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ANDORINHÃO-PÁLIDO
Apus pallidus
Descrição
Ave com as asas em forma de foice, parecendo uma grande andorinha, e observada quase sempre em voo. Embora seja facilmente distinguível das andorinhas, o andorinhão-pálido pode confundir-se facilmente com o seu congénere andorinhão-preto em condições de luz pouco favoráveis, o que leva muitas vezes à incorreta identificação das aves. A ponta das asas arredondada, o ventre com aspeto escamoso, o contraste acentuado entre as primárias e as secundárias, a plumagem de tonalidade acastanhada "café com leite" e a mancha branca evidente no mento são as principais características que distinguem o andorinhão-pálido do andorinhão-preto. As diferenças ténues entre as plumagens de juvenis e adultos tornam difícil a atribuição de idades. Esta espécie não apresenta dimorfismo sexual.
Subespécies
Existem três subespécies de andorinhão-pálido, sendo que em Portugal ocorre a subespécie Apus pallidus brehmorum.
Transcrição do nome científico
O termo 'Apus' resulta da junção de duas palavras gregas A+Pous, que significam 'sem+patas'. Já o epíteto específico 'pallidus' tem origem no latim e quer dizer 'pálido'.
Distribuição e Ecologia
Espécie estival na bacia do Mediterrâneo, Madeira, Canárias e Península Arábica; invernante no Sul da África Ocidental e na África Central; e residente no Níger, Chade e Egipto. Em Portugal, ocorre de março a outubro e a sua área de distribuição, cada vez melhor conhecida, estende-se ao longo do território nacional, estando também presente na Madeira.
Conservação
Não existem para já indícios de que as populações de andorinhão-pálido estejam em decréscimo e por isso mantém tanto em Portugal como internacionalmente, o estatuto de Pouco Preocupante (LC).