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ANDORINHÃO-PEQUENO
Apus affinis
Descrição
Esta ave, mais pequena que os outros andorinhões, identifica-se pela cauda quadrada, parte externa das asas largas, mancha branca no mento e pelo uropígio branco bem definido. Como o uropígio se estende até aos flancos este também é visível quando a ave é observada por baixo. Esta espécie distingue-se do andorinhão-cafre pela cauda quadrada e pela maior extensão de branco no uropígio. As diferenças ténues entre as plumagens de juvenis e adultos tornam difícil a atribuição de idades a indivíduos em voo. Esta espécie não apresenta dimorfismo sexual.
Subespécies
Existem seis subespécies de andorinhão-pequeno, sendo que em Portugal ocorre a subespécie Apus affinis galilejensis.
Transcrição do nome científico
O termo 'Apus' resulta da junção de duas palavras gregas A+Pous, que significa 'sem+patas'. O epípeto específico 'affinis' tem origem no latim e quer dizer 'relacionado com ou que tem afinidade', o que sugere que quando a espécie foi descrita foi posta em causa a sua relação com os andorinhões até então conhecidos.
Distribuição e Ecologia
Espécie residente na África Subsariana, Madagáscar, Índia e Paquistão, com algumas populações nidificantes no Norte de África e da Península Arábica. Em Portugal, esta espécie é acidental, havendo registos dispersos, efetuados principalmente entre março e outubro, no sul do país. Esta espécie, que aparece geralmente associada a outros andorinhões, é considerada uma raridade em Portugal, pelo que as observações desta espécie devem ser reportadas ao Comité Português de Raridades.
Conservação
A falta de dados quantitativos não permitem determinar com segurança as tendências populacionais desta e de outras espécies.