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ANDORINHA-DAS-CHAMINÉS
Hirundo rustica
Descrição
Ave de asas longas e pontiagudas e de cauda profundamente bifurcada, com duas penas caudais exteriores muito alongadas. Os olhos são pretos, o bico é pequeno e fino e as patas, de cor escura, são curtas. O dorso e as partes superiores pretas, com reflexos azulados, contrastam com as partes inferiores esbranquiçadas. A fronte e a garganta são avermelhadas e o peito apresenta uma barra preto-azulada. Em voo, é possível observar as marcas brancas que apresenta nas penas da cauda. Nos juvenis, a fronte e a garganta são acastanhadas e as penas exteriores da cauda são mais curtas e arredondadas. As fêmeas distinguem-se dos machos pelas retrizes externas mais curtas e pelas tonalidades menos brilhantes das partes superiores.
Subespécies
Existem oito subespécies de andorinha-das-chaminés, sendo que em Portugal ocorre a subespécie nominal Hirundo rustica rustica.
Transcrição do nome científico
'Hirundo' tem origem latina e quer dizer 'andorinha', enquanto 'rustica', também de origem latina, quer dizer 'rural'.
Distribuição e Ecologia
Espécie estival na América do Norte, Europa, Norte de África e Ásia; invernante na América do Sul, África Subsariana, Ásia Meridional, Sudeste Asiático e Norte da Austrália; e com algumas populações residentes na bacia do Mediterrâneo, Norte de África, América Central e Norte da Ásia Meridional. É, assim, a espécie de andorinha mais amplamente distribuída no mundo. Em Portugal, ocorre habitualmente entre janeiro e outubro e distribui-se por todo o território, preferindo zonas humanizadas próximas de linhas de água, prados e zonas húmidas. Esta espécie alimenta-se de insetos que caça em grupo e, apesar de não formar bandos tão grandes como outras andorinhas, é possível observar grandes concentrações pós-nupciais no final do verão em dormitórios, principalmente em zonas de caniçal.
Conservação
Embora a andorinha-das-chaminés mantenha o estatuto de conservação Pouco preocupante (LC) em Portugal, tal como a nível europeu e internacional, as ultimas revisões aos estatutos de conservação em Espanha e no Reino Unido colocam esta espécie com o estatuto de Vulnerável (VU). A modernização e a uniformização das práticas agrícolas vieram limitar o sucesso desta espécie cujos números têm vindo a diminuir consideravelmente nas ultimas décadas.
andorinha-das-chaminés a entrar num celeiro. barn swallow.
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