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ANDORINHÃO-CAFRE
Apus caffer
Descrição
Ave mais pequena que o andorinhão-preto e o andorinhão-pálido, identifica-se pela estreita mancha branca no uropígio, pela cauda comprida e fortemente bifurcada e pelas asas compridas e pontiagudas. Em voo é visível o bordo claro na parte posterior das secundárias. As diferenças ténues entre as plumagens de juvenis e adultos tornam difícil a sua distinção. Esta espécie não apresenta dimorfismo sexual.
Subespécies
Existem duas subespécies de andorinhão-cafre, sendo que em Portugal não se sabe se ocorre Apus caffer caffer ou Apus caffer strelaubii.
Transcrição do nome científico
O termo 'Apus' resulta da junção de duas palavras gregas A+Pous, que significa 'sem+patas'. O termo 'cafife', em português 'cafre', refere-se aos 'povos não muçulmanos da África Meridional'.
Distribuição e Ecologia
Espécie residente na África Oriental, no Sul da África Ocidental e Oeste da África Central, com algumas populações estivais na África Meridional, Península Ibérica e Marrocos. Esta espécie é bastante rara em Portugal. É uma espécie estival que habitualmente chega a Portugal Continental em maio e permanece até meados de setembro. Distribui-se de forma muito fragmentada pelo interior sul. Esta espécie nidifica em velhos ninhos de andorinha-dáurica.
Conservação
A falta de dados quantitativos não permitem determinar com segurança as tendências populacionais desta e de outras espécies.