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Se as aves migratórias estão mal... as andorinhas estão pior!



Segundo um estudo sobre a reprodução de 104 espécies de aves de todo o mundo, o aumento médio das temperaturas globais, fruto das alterações climáticas, têm comprometido a reprodução das espécies migratórias!

De entre as espécies afetadas, a andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum), uma espécie bem conhecida dos portugueses, está entre as cinco espécies com uma maior diminuição do número médio de crias por fêmea. Os migradores de longa distância estão particularmente vulneráveis a estas alterações ambientais, uma vez que dependem de uma rede amplamente distribuída e sustentável de locais de reprodução, de abastecimento durante a migração e de invernada. Nos locais de reprodução, para além do desfasamento entre o período de nidificação e o pico da disponibilidade máxima de alimento, estas aves estão ainda sujeitas à perda dos seus locais de nidificação, que são destruídos pelos incómodos que possam causar ou no decorrer de remodelações e demolições de edifícios.

Para um papel ativo na conservação das andorinhas-dos-beirais, bem como das outras andorinhas e andorinhões que nidificam em Portugal, pedimos a todos que registem os ninhos e as colónias de nidificação que encontrarem!

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