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REGISTO DE NINHOS
E COLÓNIAS DE NIDIFICAÇÃO
A monitorização das populações das diferentes espécies de aves é fundamental para se avaliar o seu estado de conservação e para se delinearem medidas eficazes e atempadas para a sua preservação. Nos últimos anos, os projetos de ciência cidadã têm-se tornado cada vez mais comuns e importantes para a realização destas monitorizações, quer pelo volume como pela qualidade dos dados recolhidos.
As andorinhas e os andorinhões, uma vez que constroem os seus ninhos em edifícios, são espécies perfeitas para serem monitorizadas pelo público. Para além disso, a monitorização destas aves não implica elevados custos de deslocação, exige pouco tempo aos participantes e destaca-se como um trabalho que de outra forma seria muito difícil de realizar, uma vez que os ninhos estão muitas vezes dentro de propriedades, em áreas privadas.
REGISTA UM NINHO OU COLÓNIA DE NIDIFICAÇÃO!
O que registar?
O objetivo desta campanha é registar ninhos e colónias de nidificação de andorinhas e andorinhões. Tanto pode ser registado um ninho isolado, como um conjunto de ninhos presentes num edifício ou num conjunto de edifícios.
Com que regularidade?
Os mesmo ninhos podem e devem ser registados todos os anos. Desta forma poderemos perceber qual a flutuação do número de aves e a extensão da sua área de reprodução ao longo dos anos.
Em que altura do ano?
O registo de ninhos deve ser feito entre os dias 1 de maio e 31 de julho quando garantidamente todas as espécies de andorinhas e andorinhões estão em período reprodutor.
A que hora do dia?
Recomenda-se sempre que se façam os registos no início da manhã ou no final da tarde, quando faz menos calor e há mais atividade nos ninhos.
Que ninhos devem ser contados?
Neste registo pretende-se apenas contar os ninhos que se encontram em construção ou ocupados. Todos os ninhos destruídos ou desocupados não devem ser considerados.
Como calcular a altura (em andares)?
A altura a que estão os ninhos é uma informação importante para percebermos se existem preferências de alturas por parte de alguma espécie. É, no entanto, uma informação assumidamente pouco precisa sobretudo em locais naturais como arribas e penhascos ou por exemplo num viaduto. Importante referir que não existe andar zero, portanto se os ninhos estiverem à altura do teto de um rés-do-chão contamos como um andar. Assim num edifício contamos o numero de andares a começar em "um", enquanto num local natural calculamos a olho o equivalente.
MAPA DE NINHOS
Escolhe a espécie!
De entre as dez espécies de andorinhas e andorinhões que nidificam em Portugal.
Expande o mapa!
Para poderes ver com outro pormenor a distribuição dos ninhos já registados.